SECRETARIA MUNICIPAL DE GESTÃO PÚBLICA
DECRETO Nº 11.880/2022

DECRETO Nº 11.880/2022

Regulamenta as responsabilidades e define diretrizes para execução e financiamento das ações de Vigilância em Saúde no Município de Pará de Minas.

O PREFEITO DE PARÁ DE MINAS, no uso das atribuições que lhe conferem as disposições da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 e da Lei Estadual nº 13.317, de 24 de setembro de 1999 (Código de Saúde do Estado de Minas Gerais) e demais normas federais e estaduais que regulamentam a execução das ações de Vigilância em Saúde c/c o disposto no artigo 107, I, alíneas “a”, “b” e “i” da Lei Orgânica do Município;

CONSIDERANDO que o art. 133 do Código de Saúde do Estado de Minas Gerais, dispõe que os municípios que não tiverem códigos de saúde ou códigos sanitários próprios observarão o disposto na lei estadual;

CONSIDERANDO que as ações de vigilância sanitária serão exercidas por autoridade sanitária municipal designada por ato do Poder Executivo no âmbito de sua competência, nos termos dos artigos 7º, 19, 20, 24, 77, 78 e 79 da Lei Estadual nº 13.317, de 24 de setembro de 1999;

CONSIDERANDO que Código de Posturas Municipal (Lei nº 2.059, de 13 de setembro de 1982) possibilita a aplicação de multas e demais penalidades durante o exercício da fiscalização sanitária (artigo 48, §§ 1º e 2º);

CONSIDERANDO que é competência do ente municipal legislar sobre assuntos de interesse local e suplementar a legislação estadual, no que couber, nos termos do art. 30, I e II da Constituição Federal;

CONSIDERANDO que a Lei Orgânica do Município (Lei nº 2.645, de 21 de março de 1990) dá ao Prefeito a prerrogativa exclusiva de expedir decretos para a boa execução das leis e regulamentos;

CONSIDERANDO que a Resolução SES/MG nº 7.799, de 21 de outubro de 2021, que estabelece normas gerais do Programa de Descentralização da Vigilância Sanitária, no âmbito do Estado de Minas Gerais, pactua as ações, compromissos, indicadores e metas descritos na mesma (artigo 7º);

CONSIDERANDO que a Resolução SES/MG nº 7.426, de 25 de fevereiro de 2021 estabelece as regras do licenciamento sanitário para liberação de atividade econômica de que trata o Decreto Estadual nº 48.036, de 10 de setembro de 2020;

CONSIDERANDO que a RDC ANVISA nº 560, de 30 de agosto de 2021 determina que a pactuação das ações de vigilância sanitária observará o risco sanitário e o atendimento de requisitos cognitivos, estruturantes e operacionais para a qualificação das ações (artigos 25 e 26).

DECRETA:

Art. 1º Este decreto promove a regulamentação das ações de Vigilância em Saúde, incluindo a Vigilância Sanitária, estabelecendo responsabilidades e definindo diretrizes para a execução e financiamento das práticas de vigilância no município de Pará de Minas.

Art. 2º A Vigilância em Saúde constitui um conjunto de práticas voltadas para a atenção e promoção da saúde e para os mecanismos necessários à prevenção de doenças. Constitui um processo contínuo e sistemático de coleta, análise e disseminação de dados sobre eventos relacionados à saúde, visando o planejamento e a implementação de medidas de saúde pública para a proteção e promoção da saúde da população, a prevenção e controle de riscos, agravos e doenças.

Art. 3º As ações do departamento de Vigilância em Saúde abrangem toda a população e envolvem práticas e processos de trabalho que se desdobram em:

I – Análise e Aprovação de Projetos: compreende a avaliação e aprovação de projetos arquitetônicos cujo objetivo principal é identificar se as soluções técnicas de Arquitetura e de Engenharia adotadas no projeto físico dos estabelecimentos sujeitos ao controle sanitário atendem às legislações vigentes, proporcionando condições adequadas à realização das atividades do estabelecimento;

II – Promoção da Saúde: consiste em políticas, planos e programas de Saúde Pública com ações que tem por objetivo evitar que as pessoas se exponham a fatores condicionantes e determinantes de doenças, a exemplo dos programas de educação em saúde que se propõem a ensinar a população a cuidar de sua saúde.

III – Vigilância Alimentar e Nutricional: ações que tem por objetivo a melhoria das condições de alimentação, nutrição e saúde da população, mediante a promoção de práticas alimentares adequadas e saudáveis, a vigilância alimentar e nutricional, a prevenção e o cuidado dos agravos relacionados à alimentação e nutrição;

IV – Vigilância Ambiental e Controle de Zoonoses: conjunto de ações que propiciam o conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do ambiente físico que interferem na saúde da população, com finalidade de identificar as medidas de prevenção e controle de zoonoses e dos fatores de riscos relacionados as doenças ou outros agravos à saúde;

V – Vigilância à Saúde do Trabalhador: ações que tem por objetivo a prevenção e a redução da morbimortalidade da população trabalhadora, por meio de ações que intervenham nos agravos e seus determinantes decorrentes dos modelos de desenvolvimento e processo produtivo;

VI – Vigilância Epidemiológica: trata do controle de doenças transmissíveis, não transmissíveis e agravos como um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, detecção ou a prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual e coletiva. Distribui medicamentos a fim de prevenir e controlar doenças e agravos;

VII – Vigilância Sanitária: conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do ambiente físico, da produção e circulação de bens e prestação de serviços de interesse à saúde, abrangendo o controle de bens de consumo, que direta ou indiretamente se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo, controle da prestação de serviços relacionados direta ou indiretamente com a saúde.

Art. 4º As autoridades sanitárias municipais serão competentes para fazer cumprir as leis e regulamentos sanitários referentes à prevenção e controle de tudo quanto possa comprometer a saúde, tendo em vista que:

I – são autoridades competentes para implantar normas relativas às ações de vigilância sanitária e definir as instâncias de recursos de processos administrativos:

a) Prefeito Municipal;

b) Secretário Municipal de Saúde.

II – é autoridade competente para dirigir as ações relativas à execução das atividades de controle físico, químico e biológico das zoonoses que impliquem risco para a saúde da população, supervisionando, orientando e coordenando as ações de Vigilância Epidemiológica, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses:

a) Diretor de Vigilância em Saúde.

III – é autoridade competente para chefiar as ações de fiscalização sanitária:

a) Chefe de Vigilância Sanitária.

IV – é autoridade competente para chefiar as ações de Vigilância Epidemiológica:

a) Chefe de Vigilância Epidemiológica.

V – é autoridade competente para chefiar as ações de Vigilância Ambiental:

a) Chefe de Vigilância Ambiental.

VI – é autoridade competente para exercer o poder de polícia sanitária:

a) Fiscal Sanitário de Nível Superior;

b) Fiscal Sanitário de Nível Médio.

§ 1º Entende-se por Fiscal Sanitário de Nível Superior integrante do Departamento de Vigilância Sanitária o servidor público efetivo ocupante de cargo de nível superior, com exercício no referido departamento e legalmente designado por meio de Portaria do Chefe do Poder Executivo;

§ 2º Entende-se por Fiscal Sanitário de Nível Médio a serviço da Vigilância Sanitário o servidor público efetivo, ocupante do cargo de Fiscal Sanitário.

§ 3º Compete aos Fiscais Sanitários de Nível Superior e de Nível Médio a que se referem os §§ 1º e 2º, artigo 4º, no exercício de atividades de vigilância sanitária:

I – exercer o poder de polícia sanitária;

II – inspecionar, fiscalizar e interditar cautelarmente estabelecimento, produto, ambiente e serviços sujeitos ao controle sanitário;

III – coletar amostras para análise e controle sanitário;

IV – apreender e inutilizar produtos sujeitos ao controle sanitário;

V – lavrar autos, expedir notificações e aplicar penalidades;

VI – elaborar relatórios técnicos nos quais são apontadas as irregularidades observadas em inspeções de estabelecimentos sujeitos ao controle sanitário;

VII – realizar ações de educação continuada, oferecer capacitações e colaborar na educação higiênico-sanitária dos profissionais de saúde do município;

§ 4º Compete exclusivamente aos Fiscais Sanitários de Nível Superior colaborar no procedimento de avaliação de projetos arquitetônicos de estabelecimentos sujeitos ao controle sanitário, observando-se que:

a) o procedimento de aprovação de projetos arquitetônicos, inclusive aqueles sob regime de vigilância sanitária, é privativo de Arquitetos e Engenheiros Civis, conforme determinações do Decreto Federal nº 23.569, de 11 de dezembro de 1933, da Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966 combinada com o artigo 3º da Lei Federal nº 12.378, de 31 de dezembro de 2010 e as disposições da Resolução CAU-BR nº 51, de 12 de julho de 2013, corroborado, ainda, pelas determinações da RDC nº 51, de 6 de outubro de 2011, do Guia de Ações de Vigilância Sanitária – SES/MG (2013) e do Indicador 03 da Resolução SES/MG nº 6.906, de 13 de novembro de 2019.

Art. 5º As inspeções de estabelecimentos sujeitos ao controle sanitário devem, necessariamente, ser realizadas por, pelo menos, 1 (um) Fiscal Sanitário, observando o seguinte:

I – a fiscalização de estabelecimentos classificados como risco I ou II (baixo risco), de acordo com a legislação de regência, deverá ser realizada, preferencialmente, pelos Fiscais Sanitários de Nível Médio;

II – a fiscalização de estabelecimentos classificados como risco III (alto risco), de acordo com a legislação de regência, deverá ser realizada pelos Fiscais Sanitários de Nível Superior, observada sua competência legal.

III – a fiscalização de estabelecimentos classificados como risco III (alto risco) de que trata o inciso anterior contará com o acompanhamento de um ou mais Fiscais Sanitários de Nível Médio que possuam formação escolar de nível superior, bacharelado, em área de conhecimento compatível com a fiscalização, sempre que seja necessário o auxílio desse(s) fiscal(ais), ou quando a Vigilância Sanitária julgar necessário em razão da demanda ou das circunstâncias do caso.

IV – as inspeções de farmácias, drogarias e indústrias de saneantes devem ser realizadas, em todos os casos, com a participação de, no mínimo, 1 (um) Farmacêutico, em atendimento às exigências da RDC nº 67, de 8 de outubro de 2007 e disposições da Resolução CFF nº 539, de 22 de outubro de 2010;

V – as inspeções de cunho sanitário, higiênico e tecnológico dos matadouros, frigoríficos, fábricas de conservas de carne e de pescado, fábricas de banha e gorduras em que se empregam produtos de origem animal, usinas e fábricas de lacticínios, entrepostos de carne, leite peixe, ovos, mel, cêra e demais derivados da indústria pecuária e, de um modo geral, quando possível, de todos os produtos de origem animal nos locais de produção, manipulação, armazenagem e comercialização de que trata a Lei nº 5.517, de 23 de outubro de 1968 devem ser realizadas, em todos os casos, com a participação de, no mínimo, 1 (um) Médico Veterinário; e

VI – quando julgar necessário, a Vigilância Sanitária fará inspeção para verificar a conformidade do projeto arquitetônico aprovado com o construído. Nesse caso, a inspeção deve contar com a participação de, pelo menos, 1 (um) Arquiteto ou Engenheiro Civil, conforme exigência determinada no parágrafo único do artigo 25 da RDC nº 51, de 6 de outubro de 2011.

Parágrafo único. Os licenciamentos sanitários de estabelecimentos classificados como de risco III (alto risco) somente serão emitidos com a aprovação ou chancela do(s) Fiscal(is) Sanitário(s) de Nível Superior.

Art. 6º Os Fiscais Sanitários, no exercício de suas atividades, terão livre acesso aos locais sujeitos ao controle sanitário.

Parágrafo único. No exercício das funções previstas no inciso III do artigo anterior, os Fiscais Sanitários de Nível Médio, que possuam formação escolar de nível superior, bacharelado, em área de conhecimento compatível com a fiscalização, perceberão a Gratificação de Incentivo à Produtividade à que se refere o artigo 4º, § 1º, inciso do Decreto nº 11.727, de 14 de outubro de 2021, calculada sob a forma de pontos, equivalente a 0,40% (quarenta centésimos por cento) do valor do vencimento correspondente ao salário-base do Fiscal Sanitário.

Art. 7º Os recursos financeiros obtidos pelo município por meio da expedição de alvarás de autorização sanitária, laudos sanitários, taxas de aprovação de projetos arquitetônicos sob regime de vigilância sanitária, bem como os provenientes de taxas de inspeção sanitária, taxas para recursos de multa e pagamentos de multas, deverão ser recolhidos à conta do Fundo de Saúde do Departamento de Vigilância Sanitária, sendo somados aos recursos transferidos fundo a fundo por meio de PPI-VS (Programação Pactuada e Integrada de Vigilância em Saúde) e TAM (Termo de Ajuste de Metas), obedecendo as disposições da Lei 8.142, de 28 de dezembro de 1990, da Lei Federal Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 e da RDC nº 200, de 12 de julho de 2002, corroborado pelo caput do artigo 101 da Lei Estadual nº 13.317, de 24 de setembro de 1999.

§ 1º Os recursos a que se refere o artigo 7º destinam-se exclusivamente ao financiamento das ações de Vigilância Sanitária, determinadas na PPI-VS (Programação Pactuada e Integrada de Vigilância em Saúde) e TAM (Termo de Ajuste de Metas), vedada sua utilização diversa da pactuada.

§ 2º Os recursos a que se refere o artigo 7º deverão ser utilizados para custeio das Ações da Vigilância Sanitária no município, podendo incluir gratificações e incentivo à produtividade de servidores, nos termos das legislações de regência.

Art. 8º Compete à Secretaria Municipal de Saúde a coordenação do Departamento de Vigilância em Saúde, no âmbito de seus limites territoriais, de acordo com a política, diretrizes e prioridades estabelecidas, compreendendo:

I – ações de vigilância, avaliação de projetos arquitetônicos de estabelecimentos de saúde e de interesse à saúde, prevenção e controle das doenças transmissíveis, a vigilância e prevenção das doenças e agravos não transmissíveis e dos seus fatores de risco, a vigilância de populações expostas a riscos ambientais em saúde, gestão de sistemas de informação de vigilância em saúde em âmbito municipal que possibilitam análises de situação de saúde, as ações de vigilância da saúde do trabalhador, ações de promoção em saúde e o controle dos riscos inerentes aos produtos e serviços de interesse à saúde;

II – coordenação municipal e execução das ações de vigilância;

III – participação no financiamento das ações de vigilância;

IV – normalização técnica complementar ao âmbito nacional e estadual;

V – coordenação e alimentação, no âmbito municipal, dos sistemas de informação de interesse da vigilância, incluindo:

a) coleta, processamento, consolidação e avaliação da qualidade dos dados provenientes das unidades notificantes dos sistemas de base nacional, de interesse da vigilância, de acordo com normalização técnica;

b) estabelecimento e divulgação de diretrizes, normas técnicas, rotinas e procedimentos de gerenciamento dos sistemas, no âmbito do Município, em caráter complementar à atuação das esferas federal e estadual; e

c) retroalimentação dos dados para as unidades notificadoras;

VI – coordenação da preparação e resposta das ações de vigilância, nas emergências de saúde pública de importância municipal;

VII – coordenação, monitoramento e avaliação da estratégia de Vigilância em Saúde sentinela em âmbito hospitalar;

VIII – desenvolvimento de estratégias e implementação de ações de educação, comunicação e mobilização social;

IX – realização de campanhas publicitárias de interesse da vigilância, em âmbito municipal;

X – promoção e execução da educação permanente em seu âmbito de atuação;

XI – promoção e fomento à participação social nas ações de vigilância;

XII – provimento dos seguintes insumos estratégicos:

a) medicamentos específicos, para agravos e doenças de interesse da Vigilância em Saúde;

b) insumos de prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis;

XIII – acompanhamento e avaliação da rede de laboratórios públicos e privados que realizam análises essenciais às ações de vigilância, no âmbito municipal;

XIV – coleta, armazenamento e transporte adequado de amostras laboratoriais para os laboratórios de referência;

XV – coordenação e execução das ações de vacinação integrantes do Programa Nacional de Imunizações, incluindo a vacinação de rotina com as vacinas obrigatórias, as estratégias especiais como campanhas e vacinações de bloqueio e a notificação e investigação de eventos adversos e óbitos temporalmente associados à vacinação;

XVI – descartes e destinação final dos frascos, seringas e agulhas utilizadas, conforme normas técnicas vigentes;

XVII – estabelecimento de incentivos que contribuam para o aperfeiçoamento e melhoria da qualidade das ações de Vigilância em Saúde.

Art. 9º Os recursos constantes na conta do Fundo de Saúde da Vigilância Sanitária Municipal serão geridos exclusivamente pelo gestor do SUS municipal, ou seja, o Secretário Municipal de Saúde, conforme Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990.

Parágrafo único. As despesas com a execução deste decreto correrão por conta das dotações orçamentarias próprias, suplementadas se necessário.

Art. 10 Na aplicação das infrações sanitárias e penalidades de competência da Vigilância em Saúde de Pará de Minas, incluindo a Vigilância Sanitária, serão utilizadas as disposições da Lei Estadual nº 13.317, de 24 de setembro de 1999.

Art. 11 Na aplicação das disposições deste Decreto serão observadas as legislações federal e estadual aplicáveis e pertinentes aos casos.

Art. 12 Os casos omissos serão resolvidos pela Secretaria Municipal de Saúde e pela Diretoria de Vigilância em Saúde, desde que não contrariem as legislações federal, estadual e municipal de regência.

Art. 13 Fica revogado o Decreto nº 11.023, de 19 de fevereiro de 2020.

Art. 14 Este Decreto entrará em vigor no ato de sua publicação.

Pará de Minas, 11 de fevereiro de 2022.

WAGNER MAGESTY SILVEIRA

Secretário Municipal de Saúde

ELIAS DINIZ

Prefeito de Pará de Minas

Publicado por: Marina Leite Oliveira Heidenreich
Código identificador: 963
Matéria publicada no Diário Oficial Eletrônico
18 de maio de 2022 | Edição Nº 78
Prefeitura de Pará de Minas